Porque dizes amo-te tanto, quando a seguir exiges tanto. Amor
devia ser dádiva, consolo generoso. No entanto sinto que quando o dizes é “como
te amo e porque sim tens que fazer o que quero o que gosto”. Que amor é esse
que pede tanto e dá tão pouco. Apetece-me dizer “ não te amo não, porque me domas
“porque não quero ser refém das expectativas de ninguém. Sinto que dizes amo-te
como quem odeia, ou como uma criança caprichosa que quer um brinquedo para
destruir.